Secador de grãos movido a GLP e biogás da AGMAQ proporciona inovação e qualidade ao agronegócio

Secador de grãos movido a GLP e biogás da AGMAQ proporciona inovação e qualidade ao agronegócio

Economia no investimento, aumento da produtividade e excelência na qualidade dos grãos fazem deste equipamento uma solução estratégica para o campo

O agronegócio brasileiro, responsável por mais de 22% do PIB nacional em 2024, está passando por uma transformação silenciosa, mas poderosa: a inovação tecnológica nos processos industriais do campo.

Um exemplo dessa evolução é o secador de grãos movido a GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e biogás, desenvolvido pela AGMAQ — uma empresa com mais de 30 anos de tradição, que oferece soluções inteligentes e inovadoras agora também voltadas ao agronegócio.

O equipamento, o primeiro do tipo fabricado no Brasil, substitui os tradicionais secadores a lenha, acompanhando as tendências globais de eficiência, baixo custo operacional, sustentabilidade e segurança alimentar.

Entregue já montado, o secador dispensa os longos períodos de instalação exigidos pelos sistemas tradicionais a lenha — cujo canteiro de obras pode levar até seis meses apenas para a montagem da base. Além disso, mantém as características fisiológicas dos grãos, podendo ser usado inclusive para sementes e grãos destinados ao consumo humano. Tudo isso com mais rapidez, qualidade e segurança.

Quer mais? O custo final chega a ser até 60% menor em comparação com os equipamentos a lenha, considerando tanto o investimento na compra quanto o tempo de implantação.

A importância dos secadores de grãos

Os secadores de grãos são essenciais na agricultura pós-colheita, pois reduzem o teor de umidade de grãos como milho, trigo, arroz e soja, facilitando sua conservação, armazenamento e evitando perdas na produção. Também previnem o desenvolvimento de fungos, bactérias e insetos e evita a germinação do grão.

Segundo uma estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com a FAO/ONU, cerca de 10% dos grãos armazenados no Brasil são perdidos por contaminações químicas, físicas ou biológicas. Nesse cenário, o controle da umidade torna-se ainda mais relevante.

Tradicionalmente, os secadores utilizam lenha como fonte de energia. Contudo, isso contribui para a emissão de gases e toxinas poluentes além de oferecer riscos de acidentes, já que os operadores lidam com grande quantidade de matéria-prima que precisa ser constantemente reabastecida para manter o calor das fornalhas dos secadores a lenha.

Secador de grãos a GLP e biogás: inovação

Como já mencionamos, o agronegócio está passando por transformações tecnológicas que abrem caminho para soluções mais limpas e eficientes. Combinando tradição, tecnologia e visão de futuro, o grupo AGMAQ criou a AGMAQ Agroindustrial, responsável pelo desenvolvimento de um equipamento revolucionário: o secador de grãos movido a GLP e biogás.

A imagem mostra um equipamento industrial, especificamente um secador de grãos. Ele possui uma estrutura retangular vertical, com grade externa em verde escuro, provavelmente de proteção ou reforço.

Internamente, é possível observar componentes metálicos que indicam o sistema de circulação de ar e secagem. Na lateral direita, há dois grandes ventiladores tubulares de cor verde com saídas amarelas — são eles que promovem a ventilação forçada, essencial para o processo de secagem. No topo, há um compartimento que parece ser a entrada dos grãos.
Inovação que acompanha o futuro: secador de grãos movido a GLP e biogás, unindo eficiência, economia, sustentabilidade e segurança alimentar.

“Somos os primeiros fabricantes no Brasil e estamos seguindo uma tendência mundial, já adotada por países produtores de grãos como Estados Unidos, países da Europa, Canadá e até mesmo na América do Sul, como Argentina e Uruguai. É um equipamento totalmente automatizado no qual a secagem usa o gás GLP ou o biogás, que são fontes limpas de energia”, explica o diretores e sócios da empresa, Gabriel Alves de Andrade, Thiago Alves de Andrade e Joel Martins Dias.

Como surgiu o projeto

Localizada em Ribeirão Preto, conhecida como a “Capital Nacional do Agronegócio”, a AGMAQ desenvolve há 30 anos soluções com criatividade e pesquisa, tornando-se a maior fabricante de máquinas para processamento de vidro plano da América do Sul.

Em 2006, fundou a Agmatec, especializada no beneficiamento de aço, tornando-se líder no mercado paulista no processamento de aço através do corte a laser de última geração.

Usando toda a sua expertise em fabricação de máquinas e processamento de aço, a AGMAQ deu um passo rumo ao agronegócio ao fundar a AGMAQ Agroindustrial, empresa do grupo responsável pelo desenvolvimento do revolucionário secador de grãos a GLP e biogás.

Imagem aérea da fábrica da AGMAQ Agroindustrial, localizada em Ribeirão Preto (SP). A estrutura ocupa uma ampla área com cobertura em telhas metálicas e fachada em tons de laranja, branco e azul. Na frente da fábrica, é possível ver vários carros estacionados e dois grandes silos metálicos, indicando a robustez da operação industrial. A unidade está situada às margens de uma avenida movimentada, com boa infraestrutura urbana ao redor.
AGMAQ Agroindustrial, empresa do grupo responsável pelo desenvolvimento do revolucionário secador de grãos a GLP e biogás.

O equipamento foi apresentado oficialmente na Agrishow 2024, despertando grande interesse por oferecer o que há de mais moderno e seguro em secagem de grãos.

Vantagens do secador de grãos a GLP e biogás

O uso de secadores movidos a GLP e biogás é uma excelente opção para quem busca eficiência energética, economia e sustentabilidade.

Eles permitem controle térmico preciso, com queima limpa e regulável, reduzindo a variação de temperatura dentro da câmara de secagem — algo essencial para manter a integridade física e fisiológica dos grãos.

O custo operacional também é muito mais vantajoso. Começa na implantação: o equipamento a GLP custa metade do valor de um a lenha. Além disso, a instalação é mais rápida e não exige investimentos adicionais como construção de base civil, fornalha, mão de obra e parte elétrica, sem contar toda a logística e documentação junto ao IBAMA para aquisição de lenha.

Principais vantagens:

  • Alta eficiência energética: o GLP possui alto poder calorífico, permitindo secagem rápida e eficaz;
  • Queima limpa: produz menos resíduos e fuligem que lenha ou diesel, preservando a qualidade dos grãos e reduzindo a manutenção. O uso de lenha também requer autorização do Ibama;
  • Controle de temperatura mais preciso: evita superaquecimento e danos aos grãos;
  • Menor impacto ambiental: o GLP emite menos CO₂ e poluentes que o diesel;
  • Facilidade de armazenamento e transporte: pode ser armazenado em botijões ou tanques e transportado com facilidade, ideal para áreas rurais remotas;
  • Uso do biogás: produzido a partir de resíduos orgânicos (como esterco e restos de colheita), transforma lixo em energia. Após a instalação de um biodigestor, seu custo é praticamente nulo.
A imagem representa um sistema agropecuário de ciclo fechado, onde cada etapa se conecta de forma inteligente e sustentável. Tudo começa na plantação de milho, que após a colheita segue para o processamento e se transforma em ração. Essa ração alimenta o gado no confinamento, gerando dejetos que são enviados ao biodigestor. O biodigestor produz biogás, que alimenta o secador de grãos — equipamento responsável por retirar a umidade do milho antes do processamento. E assim, o ciclo se reinicia, promovendo eficiência energética, aproveitamento total dos recursos e respeito ao meio ambiente.
Ciclo fechado e sustentável: os animais produzem os dejetos que alimentam o biodigestor. O biogás gerado seca o milho, que depois vira ração — voltando para a alimentação dos próprios animais. Um sistema inteligente, limpo e eficiente.

Equipamento fabricado pela AGMAQ

Como utiliza GLP, o secador não produz fumaça, tornando-se uma alternativa ecológica e econômica. Outras vantagens incluem:

  • Rapidez e eficiência na secagem dos grãos;
  • Baixo custo operacional com sistema totalmente automatizado;
  • Ausência de cinzas e resíduos, ao contrário dos modelos a lenha;
  • Controle preciso de temperatura, sem perda calórica;
  • Pode ser utilizado em diferentes grãos, mantendo suas características fisiológicas;
  • Redução de agentes insalubres no processo;
  • Não contribui para o desmatamento;
  • Sistema de segurança que bloqueia o fluxo de gás em caso de anomalia.

Depoimento de quem utiliza

Com todas essas vantagens, o secador a GLP e biogás da AGMAQ Agroindustrial já vem sendo utilizado por empresas do agronegócio mesmo com apenas dois anos de desenvolvimento.

É o caso do empresário Renato Giansanti, que há cerca de 20 anos atua na comercialização e armazenagem de cereais em Taquarituba (SP), na região de Avaré. Ele sempre utilizou secadores a lenha. Mas, ao precisar reformar completamente seu sistema, conheceu o modelo a GLP/biogás da AGMAQ pela internet.

A primeira vantagem foi a agilidade: enquanto o novo secador a lenha levaria até seis meses para ser instalado, o movido a gás ficou pronto em apenas 40 dias, já com projeto desenvolvido.

Depois, vieram os ganhos operacionais. A lenha gerava poluição, oferecia riscos (como o aparecimento de cobras no carregamento) e exigia três operadores. Já o sistema a gás é limpo e requer apenas um funcionário para operar.

Vantagem econômica

Renato também analisou o custo-benefício. Enquanto o secador a lenha levava 7 horas para processar 45 toneladas de grãos, o a gás faz o mesmo com 300 sacos de soja em 1h30, mantendo a umidade dentro dos padrões internacionais de exportação.

Além disso, não há perda de qualidade dos grãos, e é possível realizar a secagem de diferentes culturas — no caso dele, soja, milho, trigo e sorgo.

AGMAQ – Equipamentos e Montagens Industriais

Endereço: Av. Luiz Maggioni, 1785 – Distrito Empresarial, Ribeirão Preto (SP)

WhatsApp: (16) 9.9213-2088

E-mail: comercial@agmaqagro.com.br

Diretor Comercial: Eliezer

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