Marca reuniu em reprodutores e matrizes uma genética multiqualificada para atender necessidades do mercado da carne
O mercado da carne precisa de reprodutores e matrizes Nelore eficientes, precoces, férteis e com excelente conversão alimentar, que tenham um ótimo desempenho a campo e tragam lucro para o produtor. Reunir todas essas características em um animal não é tarefa simples.
É preciso anos de investimentos em pesquisas, tecnologias, selecionamento, manejo eficiente e alimentação de qualidade para que o resultado seja uma genética multiqualificada, capaz de suprir todas as necessidades do mercado.
É isso que a HoRa vem fazendo, nos últimos 20 anos: criando reprodutores diferenciados, onde as características de desempenho e lucratividade são prioridades em seu programa de melhoramento genético.
O trabalho de seleção do Nelore HoRa é alicerçado nas características que interferem diretamente no bolso do pecuarista, porque a própria marca utiliza o ciclo completo na Fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Brasilândia (MS).
“O maior consumidor da HoRa é ela mesma, porque tem cria, recria e engorda. Sente na pele os mesmos problemas dos produtores e, por isso, busca resultados em cima de números comprovados. Todo animal que não serve para o rebanho HoRa, não serve para o mercado”, diz Walter Domingues da Silva Júnior, da Melhora + Assessoria, que faz a seleção de animais da HoRa para leilões.
Segundo o gerente comercial da HoRa, Luiz Tavares, a marca trabalha com um conceito de melhoramento genético, enraizado em ciência, em tecnologia, em sustentabilidade e resultado econômico.
“A HoRa se propõe não só a produzir o touro, não só vender o touro, mas, com parcerias com instituições públicas e privadas, desenvolver todo um trabalho que traga benefícios efetivos para o produtor”, aponta.
Genética multiqualificada
Segundo doutor em zootecnia Adriano Crozara, a genética multiqualificada dos animais HoRa traz uma versatilidade nos usos dos reprodutores.
“Ela é um conjunto de características genéticas para lucratividade e desempenho que, para nós, são as mais relevantes. Com DEPs de peso excelentes, conquistadas e reconhecidas há anos, a gente vem melhorando outras características que destacam no mercado, principalmente a DEP de precocidade, porque quanto mais acelerar o processo, mais cedo vem o retorno”, explica.
De acordo com ele, hoje, o forte da seleção HoRa está na parte de precocidade sexual: stability, probabilidade de parto precoce e na nova DEP de precocidade sexual em machos.
“Além disso, também estamos investindo na DEP CAR, que a gente usa pela genômica do animal e também pelo equipamento do Intergado, com provas de eficiência alimentar internas, dentro da própria fazenda, para avaliar diretamente os resultados. Hoje, a nutrição é responsável por 70% dos custos da produção animal”, explica.
Segundo ele, a genética multiqualificada HoRa reúne em si as principais características de lucratividade e desenvolvimento: precocidade, peso e eficiência, atestadas nos programas de melhoramento genético que a HoRa participa, da ABCZ e ANCP.
Pacote tecnológico
E, para conseguir isso, a HoRa se baseia em tecnologia e pesquisas. “Utilizamos as tecnologias para ter mais acurácia nas informações genéticas. Porque uma coisa é saber a genética de reprodutor e da matriz, ter a genômica do animal. Mas o animal em si precisa ser testado, analisado e ter seu desempenho comprovado. Por isso, temos parcerias com empresas como a Aval, para ultrassom de carcaça – desde o início fazemos seleção para maior rendimento de carcaça, com resultados excelentes no frigorífico, com aproveitamento de 55% inclusive nas fêmeas e novilhas; o sistema Intergado implantado na fazenda, para verificar a eficiência de consumo, já que o custo de alimentação é alto; e a parceira com a ProCriar, para verificar a fertilidade e precocidade”, explica Crozara.
E destaca que, a cada etapa, os animais que não se enquadram nos índices almejados pela HoRa vão para descarte.
“Não importa se, no papel, esse animal venha de uma genética de alta qualidade. Se ele não corresponder aos nossos índices internos, que são bem altos, são descartados. É todo esse pacote tecnológico alimenta com informações comprovadas a genética multiqualificada”, afirma.
Pesquisas
Todo esse trabalho de melhoramento é chancelado por pesquisas científicas. A fazenda Nossa Senhora de Fátima é m verdadeiro laboratório de campo, com as pesquisas desenvolvidas pelo dr. Pietro Baruselli (FMVZ/USP), em parceria com a empresa GeraEmbryo, sobre precocidade sexual em fêmeas e conversão alimentar; nas desenvolvidas pela dra. Eliane Vianna Costa e Silva (FAMEZ /UFMS), em parceria com a empresa ProCriar, na identificação de características da precocidade em machos; e pelo dr. Fabiano Araújo (Aval), no planejamento genético do Nelore Hora, entre outras ligadas à multinacionais veterinárias.
“Todos esses estudos, toda essa tecnologia reunida resulta em animais que convertem mais, atendem as necessidades do produtor e faz com que a HoRa tenha um ganho genético considerável, em patamares elevados de reprodução programada. A associação de todos esses fatores resulta em uma pecuária mais produtiva e sustentável, já que é menos tempo de gado no campo”, afirma Baruselli.
Segundo o pesquisador, a Hora oferece todas as condições para que as pesquisas sejam feitas de forma eficiente.
“Sem esse apoio da iniciativa privada, não teríamos condições de realizar os trabalhos tão necessários para a evolução da pecuária brasileira. A marca traz o destemor do investimento. E os resultados estão aí, em animais excepcionais”, aponta. “Se você vende um touro que tem toda essa pesquisa por trás, tem credibilidade num produto”, diz Márcio Marques, da Geraembryo.
Foi através dessas pesquisas que a empresa reduziu o protocolo de novilhas de IATF para sete dias, segundo ele.
Já a dra. Eliane aponta os resultados surpreendentes da HoRa com a precocidade de machos, com um índice de 68% de precoces e superprecoces. “Isso, dentro de um rebanho Nelore é bem alto“, diz.
Outros criatórios, segundo ela, estão na faixa de 35%. Mas, segundo a doutora, o rebanho da HoRa não se destaca apenas pela precocidade.
“Não há uma característica melhor que as outras. A escolha do touro depende do que se tem na propriedade, o nível de vacada, a qualidade de alimentação. E isso é interessante nos animais da HoRa porque podem atender diferentes tipos de criadores”, diz.
Segundo ela, está sendo feita uma avaliação de sêmen e a relação disso em custo X benefício, comparando os animais superprecoces, precoces e tradicionais.
“E, para se ter uma ideia, essa oportunidade de aceleração genética é tão eficiente que temos, com 24 meses, os superprecoces que já produziram 11% a mais de sêmen nas centrais que os precoces. E, em relação aos tardios, 67% de sêmen a mais. Com 36 meses, eles estão com uma média de 40% a mais em relação aos precoces e tardios. Isso deu, mais ou menos, 31 mil doses produzidas até os 36 meses. Mas até os 21 meses, já tenho cerca de duas mil, 2.500 doses dos tourinhos superprecoces já utilizadas. Com cerca de 36 meses, um tourinho superprecoce pode produzir mais de 25 mil bezerros. Imagina a rentabilidade disso?”, diz.
O dr. Fabiano Araújo, da Aval, diz que a pecuária deve ser vista como empresa, onde é preciso analisar retorno em vários níveis, de fertilidade, rendimento, habilidade materna e de acabamento de carcaça.
“O que a gente vem fazendo é selecionar os melhores touros disponíveis no mercado e agregar, para o cliente da genética HoRa, vários diferenciais. A HoRa tem um trabalho de anos e anos de estação de monta e traz um diferencial da raça Nelore que é a fertilidade. E a gente tem conseguido bons resultados. Cada vez mais estou convicto que a ‘democratização’ do uso dos touros é tão grande que todos podem usar, porque foram baseados num trabalho muito responsável”, afirma.
Segundo ele, o principal item é a segurança. “Com nosso plano genético, nós podemos assegurar que esses touros trarão o melhor resultado para o mercado”, garante.
O técnico da ABCZ Célio Arantes Hein aponta que os resultados da HoRa são corroborados também pelos critérios morfológicos.
“Na HoRa, o nível dos animais é muito elevado porque o descarte é feito sem piedade. São descartadas fêmeas em qualquer idade que não se enquadre em estação de monta, por qualquer problema morfológico, de aprumos, de conformação. Os animais que registramos para o leilão fecham muito bem, um grupo pequeno, mas bem direcionado para resultados”, afirma.
Sustentabilidade
Se a fazenda Nossa Senhora de Fátima é um laboratório tecnológico, pode ser considerada também um exemplo de sustentabilidade e preservação da natureza.
À beira do Rio Paraná, a fazenda tem todas suas nascentes preservadas e investe em boas práticas de manejo ambiental e do rebanho. Ali, tudo é voltado para o bem-estar animal, com treinamento e qualificação constante dos funcionários, para que cada animal possa se desenvolver de forma adequada e eficiente.
O resultado de tudo isso poderá ser visto no dia 17 de agosto, a partir das 20 horas, no Canal do Boi, que transmitira o 8º. Leilão HoRa Genética Provada, durante a ExpoGenética 2021. Serão ofertados 60 reprodutores top de linha, com oferta especial de sêmen de touros HoRa em centrais.
Ficha Técnica
8º Leilão Genética Provada Hora
17/08/2021, terça-feira 20h, pelo Canal do Boi
Pré-lance MF Leilões
https://www.mfleiloes.com.br/leilao/8-leilao-genetica-provada-hora/6450
Cadastros e lances Programa Leilões
https://www.programaleiloes.com/agenda/leilao/74154-cat8-genetica-provada-hora
