O crescimento populacional e o avanço da tecnologia tem levado o setor do agronegócio a investir em novos métodos, processos e equipamentos inovadores para produzir mais e melhor. O conceito de fazenda inteligente demonstra na prática esses avanços no setor, onde a tecnologia da informação e da comunicação passou a serem fortes aliadas dos produtores rurais.
O intuito da adoção desse novo conceito de fazenda é melhorar a eficiência e expandir a produtividade do setor, haja vista que a demanda por alimentos tem aumentado consideravelmente e a agilidade da entrega também.
Segundo informações da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até 2050 o mundo terá quase 10 bilhões de habitantes, o que reforça a necessidade do agro se reinventar constantemente para suprir essa demanda crescente com a produção de mais alimento e com mais qualidade.
As startups têm sido as mais responsáveis pelo desenvolvimento dessas inovações para o setor. Segundo a ABStartups, elas já somam mais de 10 mil no Brasil.
Como funciona e quais são os exemplos?
A fazenda inteligente se baseia na inserção do produtor rural e suas atividades em informações totalmente digitais e instantâneas, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva.
Atualmente, câmeras inteligentes já fazem parte da realidade da fazenda. Elas possuem um computador interno que é capaz de identificar uma imagem através do seu formato e cores e gerar um alerta para o agricultor de possíveis riscos para a plantação.
Quando uma ameaça apareçe, a câmera emite sinais e mensagens de alerta por meio de SMS, e-mail e toques sonoros. Com isso, o produtor pode evitar danos e tomar atitudes rapidamente. Tais ameaças podem ser pessoas querem furtar insumos ou outros equipamentos, ou até mesmo animais.
Outra aplicação é o uso de drones no controle e avaliação da produção. O aparelho, que pode ser interligado com um sistema em tempo real para observação das imagens, tem sido usado para detectar pragas, doenças, falhas de plantio, etc.
Do alto, a visualização de toda a produção é muito mais ampla, podendo ser aproximada se necessário para observar minuciosamente algum detalhe. Ao posicionar o drone no alto, também é possível visualizar a coloração da planta e detectar a presença de fungos, bem como fazer fotos para auxiliar o agrônomo na análise.
Além disso, o drone também ajuda a monitorar em tempo real o desenvolvimento da lavoura, sendo muito mais efetiva a análise em comparação com o acompanhamento via carro ou moto. Com as imagens captadas, é possível fazer uma análise cronológica do plantio, ajudando a traçar estratégias para uma maior produtividade, como escolher melhores pontos de coleta de solo para análise.
As fazendas inteligentes também passaram a contar com sensores incorporados em todas as etapas do cultivo e em seus equipamentos. Dessa forma, ao percorrer o campo, eles são capazes de coletar diferentes tipos de dados, como níveis de luz, condições do solo, irrigação, qualidade do ar e clima. Com esses dados, o agricultor pode analisá-los e tomar decisões preventivas.
Dinamizar tarefas repetitivas também passou a ser possível através dos robôs, que podem ser programados através dos seus sensores e dados inseridos para andar por toda a lavoura e trabalhar de maneira autônoma, capinando, regando, podando e fazendo a colheita.
Esses são alguns dos equipamentos recentemente implementados para tornar a fazenda mais tecnológica. Existem diversos outros que tornam a produção mais eficaz e digital. Além dos equipamentos, sistemas também estão sendo benéficos, como os softwares de gestão que podem ser acessados até pelo celular.
Muitos são voltados para o setor em específico, podendo ser personalizado para determinada produção. Plataformas que gerenciam o fluxo financeiro da propriedade, como custos com maquinário e insumos, volume colhido e valores de comercialização, por exemplo, auxiliam o produtor a controlar seus gastos e a sua gestão financeira na palma da mão.
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