Uma cerca viva nada mais é do que uma fileira de arbustos espessos que crescem juntos, com o propósito de se transformarem em uma espécie de muro natural. Este tipo de cerca é uma solução atraente e prática com o propósito de separar limites, aumentar a segurança e melhorar a estética de um jardim, valorizando sua folhagem verde.
Essas espécies de plantas exercem todas as funções de uma parede de tijolos ou cerca de madeira, só que na grande maioria das vezes são visualmente mais agradáveis e mais baratas em relação a outros tipos de cercas.
Sendo assim, preparamos para este artigo uma espécie de “guia” com algumas opções de plantas que podem ser cultivadas como uma cerca viva. Além disso, também daremos dicas de como colocar em prática esse projeto paisagístico. Confira!
Tuia
Tuia é o nome comum de Thuja, um gênero de coníferas (pinheiros) de rápido crescimento popularmente utilizado como cerca viva. As espécies mais utilizadas são a Thuja occidentalis, que também pode ser conhecida como cedrinho ou tuia americana, e a Thuja orientalis, que pode chegar até 15 metros de altura.
São originárias da América do Norte e se adaptaram bem ao Sul e Sudeste do Brasil. Possuem folhagens verdes densas, macias e brilhantes que, se plantadas em fileira, proporcionam privacidade e funcionam como barreira natural contra o vento. Crescem melhor em sol pleno e solo bem drenado.
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Cipreste de Leyland
Originário do Reino Unido, o Cipreste de Leyland é outra conífera ideal para utilização em cercas vivas por conta do seu rápido crescimento. É uma espécie híbrida resultante do cruzamento entre o Cedro da Califórnia e o Cedro do Alaska.
Trata-se de uma espécie alta que, se não for podada regularmente, pode atingir até 40 metros de altura. Normalmente, recomenda-se manter uma altura em torno de três metros, o que já seria ideal para proteção de jardins e propriedades rurais.
Junípero
Também chamado de Zimbro ou Kaizuka, a espécie Juniperus chinensis é uma conífera originária da Ásia, que atinge cerca de 15 metros de altura e possui copa densa e de grande diâmetro, cônica enquanto jovem e de aspecto globoso quando adulta.
É ótima opção para utilizar como cerca viva uma vez que aceita bem podas e se adapta bem a situações extremas, como vento, seca e calor. Além disso, também é útil em termos de segurança, pois suas folhas são grandes e contém espinhos.
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Louro cereja
O arbusto louro cereja (Prunus laurocerasus) é uma outra opção para cerca viva. Possui folhagem verde escura brilhante que apresenta um crescimento denso e amplo. Pode atingir cerca de cinco metros de altura quando adulto. É rústico, adaptável à vários climas e tolerante a geadas leves.
Nativo da Ásia e Europa, possui inflorescência branca e perfumada, frutos vermelhos que se tornam pretos quando maduros, entretanto, não devem ser consumidos, pois são tóxicos, assim como suas flores e folhas. Portanto, cuidado ao implantar uma cerca viva com essa espécie.
Como implantar uma cerca viva?
Uma cerca viva exige alguns cuidados na sua implantação. O primeiro deles é definir o local, assim será possível escolher as espécies de plantas mais indicadas.
Ao mesmo tempo, é importante ter em mente qual o projeto paisagístico que você pretende implantar nessa área. Pensa em cultivar espécies com flores ou com folhas mais alongadas? Vai funcionar como quebra-vento ou só mesmo como jardim? Isso porque existem plantas de diferentes tamanhos e formatos.
Faça o plantio de como que a cerca viva tenha um mesmo padrão, isto é, plantas niveladas. A distância entre mudas vai depender da espécie escolhida.
Toda planta exige água e com as espécies de cerca viva não é diferente, principalmente quando ainda estão em fase de crescimento. A dica é fazer um sistema de irrigação porque vai fornecer a quantidade uniforme e facilitando essa tarefa.
Uma vez estabelecida, conforme citamos no começo do texto, a cerca viva não vai exigir muita manutenção, apenas podas constantes visando mantê-la no padrão escolhido, criando uma bela paisagem que você planejou.
No vídeo, confira mais algumas dicas de cerca viva:
E então, gostou do artigo? Aproveite e acesse também nosso post sobre tipos de cerca para fazendas, sítios e chácaras. Boa leitura!