A preocupação da população mundial em consumir alimentos mais ricos em vitamina C, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico na luta contra o novo coronavírus, fez com que o Brasil mais que dobrasse a exportação de frutas cítricas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019.
Os dados foram divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Exportações de tangerina, laranja e limão subiram 158%, 132% e 12%, respectivamente. A banana teve alta de 17% no mesmo período, além de forte procura estrangeira por hortaliças.
O Brasil é o maior produtor mundial de suco de laranja (mais de 50%) e, como 98% desse total é destinado à exportação, a grande procura de alimentos com vitamina C, causada pela Covid-19, vem em boa hora, aumentando os lucros dos produtores nacionais.
Bom momento no mercado
Mas, não é apenas a citricultura que comemora a boa fase da exportação brasileira. A venda ao mercado exterior de produtos como cenoura, tomate, cebola e batata cresceu mais de 300% no primeiro semestre, o que ajudou a diminuir as dificuldades de comercialização desses produtos no mercado brasileiro.
Em relação à comercialização do café, a CNA informou que ocorreram avanços. Mais de 40% da safra 2020/21 já foi vendida e quase 20% da safra 2021/2022 foi comercializada, em virtude principalmente da desvalorização do Real frente ao dólar.
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