Para garantir a produtividade no campo, é necessário utilizar algumas técnicas e equipamentos que garantam a melhor eficiência de produção. Entre os diversos maquinários e produtos, os pulverizadores agrícolas são essenciais para que os produtos utilizados sejam aplicados de maneira certeira.
Para garantir o melhor uso do equipamento, é preciso conhecer suas funções, suas capacidades, bem como entender o seu funcionamento e suas partes. Também é importante saber quais as formas de manutenção e como escolher o melhor do mercado.
Vamos conversar sobre esse equipamento a seguir. Para diversas outras informações e conteúdos sobre o mundo rural acesse a nossa página de notícias agrícolas.
Qual a função do pulverizador?
Esse equipamento é responsável por fornecer, de maneira regulada, produtos utilizados na agricultura, como defensivos e fertilizantes.
Dessa forma, não há um desperdício dos produtos e nem uma distribuição desigual entre as plantas. Ele é uma ferramenta, portanto, essencial para a eficiência da produção, uma vez que atua tanto na prevenção de pragas, quanto no reforço nutritivo da lavoura.
Essa operação pode ser realizada por terra ou por ia aérea, sendo essa última a mais utlizada em áreas com grande extensão cultivada.
De todo modo, os pulverizadores são empregados para assegurar que o produto seja distribuído na quantidade adequada e nos locais desejados.
Além disso, os produtos frequentemente são adquiridos em forma concentrada, demandando diluição em água. Essa combinação, conhecida como calda, é aplicada sobre a plantação utilizando o pulverizador.
Dessa forma, o pulverizador agrícola se configura como um dispositivo essencial no combate à pragas, doenças, insetos e várias outras adversidades. Além disso, desempenha um papel significativo na dispersão de fertilizantes, tornando-se assim uma das ferramentas primordiais no âmbito rural.
Tipos de pulverizadores
Existem vários tipos de pulverizadores e cada um deles tem indicações específicas, conforme sua classificação. A primeira classificação é relacionada ao tipo de acionamento do equipamento. Basicamente, o acionamento pode ser manual, elétrico ou a combustível.
Os pulverizadores manuais, como o próprio nome sugere, são controlados manualmente, requerendo que o operador acione o equipamento a cada jato. Por essa razão, são mais indicados para áreas de dimensões reduzidas, o que pode resultar na inadequação para atender às demandas de muitos produtores.
Para a agricultura em escala pequena, média ou grande, especialmente quando o objetivo é comercializar a produção, torna-se mais vantajoso empregar máquinas de pulverização. Nesse cenário, frequentemente, uma bateria ou um motor a combustível é utilizado para acionar o pulverizador.
Outras categorias de classificação estão relacionadas à configuração do equipamento e ao tipo de máquina usada para movê-lo. A seguir, apresentamos algumas dessas categorias.
Pulverizador costal
É um reservatório com alças feito para ser carregado nas costas, como uma mochila. Mesmo que tenha acionamento elétrico, a combustível ou manual, o fato de ter que ser carregado o torna pouco indicado para grandes extensões de terra.
Pulverizador de barra
É uma barra com várias válvulas pelas quais saem os produtos a serem pulverizados. Elas são acopladas em tratores, o que permite cobrir uma área extensa em um menor período de tempo.
Pistola
A pulverização, nesse caso, se dá usando a pressão de ar comprimido. Indicado para pequenas hortas e jardins.
Atomizadores
Esse tipo de equipamento se utiliza da força de uma corrente de ar de grande velocidade. Isso gera um fluxo de pulverização que chega a distâncias maiores, muito utilizado em lavouras de café e laranja.
Esse tipo de pulverizador usa uma corrente de ar de grande velocidade para aplicação dos produtos.
Peças e acessórios desses equipamentos
As peças vão variar a depender do equipamento. Em geral, costumam ser compostos pelos seguintes componentes:
- Reservatório ou tanque de armazenamento da calda;
- Bomba;
- Agitador mecânico ou hidráulico;
- Regulador de pressão;
- Manômetro;
- Filtros;
- Conjunto de acionamento;
- Mangueiras;
- Dispositivos de aplicação;
- Bicos de pulverização.
Essas são as peças mais básicas dos equipamentos porém podem existir outros itens, dependendo da tecnologia utilizada. Atualmente é comum existir em alguns pulverizadores, medidores de volume aplicado, localizadores GPS, sistemas de controle remoto entre outras facilidades.
Dicas para escolher o pulverizador ideal
O melhor modelo vai depender da natureza da produção e da intenção do produtor. Alguns fatores precisam ser levados em conta para melhor escolher entre as diversas opção. Vamos conhecer as dicas:
- Tipo de cultura: culturas anuais são mais produtivas utilizando barras anexadas a tratores, enquanto culturas perenes pedem atomizadores;
- Bons fornecedores: um equipamento de alta qualidade é ideal para evitar falhas e diminuir o gasto com trocas ou reposições. Por isso, escolher fornecedores de confiança é uma boa estratégia para não gastar além do necessário. Eles também devem prover as peças de reposição que forem necessárias;
- Tamanho da área: cada tipo de pulverizador tem uma capacidade, então, é importante pensar no tamanho da área a ser trabalhada ao escolher o modelo. Os de tipo barra, por exemplo, costumam ter capacidades muito variáveis, de 400 até 5.000 litros.
Manutenções básicas indicadas para o bom funcionamento dos pulverizadores
O bom funcionamento dos pulverizadores também vai depender das manutenções básicas que devem ser realizadas periodicamente.
Observar aspectos como limpeza, regulagem, calibração e trocas regulares de bicos são fundamentais para que seu pulverizador trabalhe de forma mais precisa e eficiente, resultando em uma boa operação e redução de custos.
Limpeza
A limpeza de equipamentos agrícolas é essencial para seu bom funcionamento. A falta dessa prática pode resultar em acumulo de agroquímicos que, além de poder ocasionar mistura indesejada com novos produtos, prejudicando sua performance, podem resultar em contaminação de pessoas ou animais.
Dessa forma, a limpeza é fundamental para garantir a saúde dos colaboradores, preservar a natureza e para não prejudicar a eficiência dos produtos utilizados. Essa prática deve ser realizada sempre ao fim de cada dia de trabalho ou quando houver troca de produto no equipamento.
Todo o procedimento com o pulverizador, incluindo a etapa de limpeza, requer a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados. Além da água, são utilizados alguns detergentes especiais, desengraxantes e outros produtos, desde que estejam de acordo com as recomendações do fabricante.
Peças como gatilho, bicos e filtros devem ser retiradas e colocadas em água repetindo o processo de lavagem algumas vezes para garantir a completa limpeza do equipamento. É fundamental lavar também o tanque de armazenamento.
Ao realizar a limpeza, evite utilizar materiais mais duros do que as próprias peças, a fim de evitar danos, como arranhões e desgaste. Além disso, é importante utilizar água de qualidade para prevenir a acumulação de partículas, como areia.
Regulagem e calibração
Essas duas etapas visam tanto a preparação adequada do pulverizador para atingir a performance desejada quanto a verificação efetiva de sua conformidade com a programação estabelecida.
Portanto, ao realizar a regulagem e calibração do equipamento, assegura-se o uso preciso das quantidades corretas de produtos, aplicando-as nas condições previamente planejadas.
A regulagem pode ser realizada, por exemplo, para ajustar a vazão da calda e verificar se a pressão dos bicos estão compatíveis com as indicações do fabricante para o produto que está sendo aplicado.
Troca de bicos e outras peças
Realizar a substituição das peças conforme as indicações do fabricante é de extrema importância para o bom funcionamento das máquinas, garantindo assim a prevenção de danos às demais partes e à eficiência do processo de pulverização.
No que diz respeito aos bicos, é fundamental dedicar especial atenção a eles. O desgaste desses componentes pode acarretar prejuízos significativos, especialmente devido ao desperdício de produtos. Para evitar essa situação, é recomendável efetuar a troca dos bicos sempre que a vazão apresentar desvio máximo de 10% em relação à vazão nominal.
Conclusão
A variedade de pulverizadores disponíveis atende a diferentes necessidades, cada modelo sendo indicado para contextos específicos. Esses equipamentos não apenas simplificam as tarefas agrícolas, mas também aprimoram a eficiência operacional nas atividades de campo.
Ao considerar fatores como a extensão da área cultivada, o tipo de cultura e a escolha de fornecedores confiáveis, é possível realizar uma seleção mais precisa do pulverizador mais adequado para as demandas específicas de sua produção.
Além disso, seguir as orientações de manutenção conforme o manual do fabricante não só otimiza o desempenho do equipamento, mas também contribui para estender sua vida útil, assegurando um investimento duradouro e eficaz no manejo de pulverização.
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