A nogueira pecã é uma árvore frutífera de grande porte que se adapta muito bem a regiões mais frias. As nozes – seus frutos – são consideradas muito saudáveis e nutritivas e têm sido cada vez mais valorizadas no mercado.
O Brasil é o maior produtor de noz pecã da América do Sul e, recentemente, também tem se destacado no cenário internacional, chegando a ocupar o quarto lugar em produção mundial no ano de 2019. Com a valorização do preço da noz, cada vez mais interessados surgem em busca do seu cultivo.
Sendo assim, neste post abordaremos a produção mundial e nacional de noz pecã, as características da nogueira, além de como plantá-la, cultivá-la e colhê-la com êxito. Continue lendo e saiba mais sobre essa espécie tão promissora. Boa leitura!
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Produção de noz pecã
Originária da América do Norte, a nogueira pecã (Carya illinoinensis) pertence à família Juglandaceae, mundialmente conhecida como pecan. O gênero Carya possui 17 espécies, sendo 16 delas nativas do Hemisfério Norte e apenas 1 proveniente do Sul da China.
Conforme citamos no começo do post, trata-se de uma árvore cultivada primordialmente nas regiões temperadas, sendo que 91% da produção mundial é concentrada nos Estados Unidos e no México, e o restante distribuído entre África, Oceania e América do Sul.
Produção de noz pecã no Brasil
A nogueira pecã foi introduzida no Brasil, mais especificamente ao estado de São Paulo, em 1870 pelos imigrantes norte-americanos. Mas, foi somente entre 1960 e 1970 que passou a ser explorada comercialmente, especialmente de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, devido a sua adaptação às condições de clima temperado e subtropical de altitude.
O cultivo dessa planta vem crescendo muito nos últimos anos, especialmente no Sul do país. Aliado à crescente demanda do mercado interno e externo pela noz-pecã, fatores como a pouca perecibilidade das nozes, a busca por diversificação da produção e a possibilidade de cultivo consorciado com outras culturas agrícolas geraram mais interesse pelo plantio do fruto.
Hoje, o Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro de noz-pecã, com mais de 5 mil hectares plantados e o equivalente a 70% da área plantada nacional, seguido por Santa Catarina e Paraná. O cultivo ocorre em sua maioria por pequenos produtores em base familiar que foram atraídos, essencialmente, pelo aumento do consumo e pela valorização do preço pago pelo fruto.
O Brasil se destaca na América do Sul com a maior área de cultivo de nogueira pecã, com aproximadamente 8 mil hectares, seguido pela Argentina com 6 mil hectares. Em 2019, o país colheu cerca de 3.500 toneladas da fruta, consagrando-se como quarto maior produtor mundial de noz-pecã. Já em 2021, a produção foi estimada em 6.215 toneladas, com expectativa de colheita superior e recorde de produção no ano de 2023.
A nogueira pecã é uma alternativa econômica àqueles que praticam a agricultura familiar, principalmente realizando o consórcio com outras culturas. Confira no vídeo abaixo exemplos dessa produção:
Características da nogueira pecã
A nogueira pecã é uma caducifólia, com ramos predominantemente de porte ereto e alguns semieretos ou prostrados. Apresenta porte alto, podendo atingir até 40 metros de altura, e grande longevidade produtiva, superando os 100 anos de produção.
A planta possui tronco cinza-claro ou amarronzado, estriado com escamas esfoliantes em formato de pequenas placas, bem como galhos marrom-avermelhados. As folhas possuem de 40 a 70 cm de comprimento, com pecíolos de 4 a 8 cm, além de flores unissexuais.
Os frutos são o principal destaque da planta, apresentando coloração verde quando jovens e marrom-escura quando maduros. O seu formato é oval a elipsoide, com cerca de 2,5 a 6 cm de comprimento. As nozes têm tegumento de cor bronze a marrom, com manchas nigrescentes, superfície suave, casca fina, dura e quebradiça.
Detalhe importante sobre a nogueira pecã é a sua alternância de produção, ou seja, apresentam um ano de maior produção seguido por outro ano de menor produção. Isso ocorre pois a maioria das cultivares plantadas comercialmente exigem ao menos 180 a 200 dias para o amadurecimento dos seus frutos.
Condições ideais para o cultivo
Conforme tratamos anteriormente, a nogueira pecã possui longevidade produtiva maior que as demais espécies perenes. Por isso, a sua localização e os fatores ambientais, como clima e solo, são de grande relevância para a sua exploração econômica. Vejamos a seguir.
Clima
Para obter êxito na plantação de nogueira-pecã é preciso que o período vegetativo seja suficientemente longo, caso contrário as nozes não amadurecerão. O bom desenvolvimento da planta ocorre em locais em que as temperaturas médias situam-se entre 24° e 30°C, com pequenas variações entre temperaturas diurnas e noturnas.
No entanto, tratando-se de uma caducifólia, ela entra em dormência e possui uma exigência de frio em torno de 400 horas a uma temperatura igual ou inferior a 7,2°C, variando para mais ou menos de acordo com a necessidade genética de cada cultivar. Além disso, desenvolve-se bem em climas úmidos e áridos, sendo que a incidência de doenças fúngicas é maior em climas úmidos.
Solo
As condições de solo também são importantíssimas para o crescimento e desenvolvimento de plantas vigorosas e produtivas. O ideal é que o solo seja fértil, profundo e bem drenado, já que uma camada impermeável na superfície pode limitar o crescimento da raiz. Da mesma forma, a presença de água estagnada também é prejudicial à cultura.
O mais indicado é que a nogueira pecã seja plantada em regiões de baixadas com boa drenagem. Aliado a isso, é fundamental não escolher solos com pH elevado, uma vez que dificulta a retenção de zinco, elemento de essencial para a cultura.
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Escolha da cultivar
Além dos fatores ambientais, a escolha da cultivar é essencial para determinar o manejo do pomar e o seu rendimento. Em se tratando de nogueira pecã, haverá a necessidade de escolher a cultivar principal e a polinizadora. Ambas são produtivas, mas a principal será plantada em maior quantidade e a polinizadora em menor, correspondendo a aproximadamente 15% da plantação, dividida em três ou quatro cultivares.
O objetivo aqui é potencializar a polinização cruzada, de modo que haja a sincronização da liberação do pólen no momento em que o estigma da principal esteja receptivo, sendo eficaz apenas até aproximadamente 50 metros de distância.
Desse modo, para a escolha das cultivares é necessário levar em conta algumas características importantes, como: precocidade, produtividade, alternância de produção, tamanho e qualidade das nozes, exigência em frio, porte da planta e sincronização de polinização.
Existem três origens distintas das cultivares de noz-pecã:
- Mudas espontâneas em pomares;
- Seleções em pomares de mudas ou sementes plantadas pelos próprios produtores;
- Desenvolvimento por meio de programas de melhoramento.
Atualmente, no Brasil, constam 42 cultivares de nogueira pecã no Registro Nacional de Cultivares (RNC), sendo que apenas duas foram selecionadas no país, a Pitol 1 e a Pitol 2, devido a tolerância à sarna (principal doença da nogueira pecã), produção e qualidade das nozes que apresentam.
Como fazer plantio da nogueira pecã
Agora que já tratamos das condições ideais de plantio da nogueira pecã, bem como da importância da escolha das cultivares, vamos abordar o plantio e o cultivo dessa espécie.
Análise do solo
Como geralmente ocorre nas demais culturas, o plantio deve seguir algumas recomendações técnicas básicas. O primeiro passo é realizar uma análise do solo para verificar a necessidade de adubação de acordo com as exigências nutricionais da planta.
Desse modo, alguns fatores deverão ser observados durante essa análise, como: o pH do solo, o fornecimento de fósforo e potássio, bem como o zinco, elemento essencial para o bom desenvolvimento da planta. Importante ressaltar que o diagnóstico deve ser realizado por profissional qualificado para que seja feito de maneira correta e forneça recomendações necessárias para a adubação e manejo do solo.
Preparo do solo e espaçamento
Após a análise, o preparo do solo deve ser feito com antecedência mínima de 3 meses do plantio. Quando constatada a necessidade de ajustes, como a calagem e fosfatagem, por exemplo, deve-se realizá-las em toda a área em torno de 90 dias antes do plantio, fazendo também a aração profunda (em torno de 30 cm) e gradagem do terreno. O pH do solo também deve ser adequado às necessidades da planta, elevando-o a 6,0 por meio da aplicação de calcário no mesmo período mencionado anteriormente.
Diferentemente das demais frutíferas, a nogueira pecã exige espaçamentos maiores devido à altura e porte da planta. Os mais adotados são os de 10 m x 10 m e 12 m x 12 m, e a disposição das plantas (alinhamento) pode ocorrer em formato de quadrado, retângulo, triângulo, quincônio ou curva de nível. Já as covas deverão ter de 60 a 70 cm de profundidade por 50 cm de diâmetro.
Produção de mudas e época de plantio
Quanto à produção de mudas, existem duas formas tradicionais: a propagação sexuada e a assexuada. A sexuada é comumente utilizada nos viveiros brasileiros para a produção de porta-enxertos, enquanto a assexuada (enxertia) é adotada para a clonagem da cultivar-copa, sendo esse o principal tipo de muda empregado no país (cultivar-copa enxertada sobre porta-enxerto de semente).
Recomenda-se adquirir mudas de viveiristas credenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que apresentem equilíbrio entre desenvolvimento de copa e raiz, bom vigor e sanidade.
O plantio das mudas deve ocorrer preferencialmente no inverno, de junho a agosto, durante o período de dormência da planta. Nesse momento, pode ser utilizado o composto orgânico, esterco ou cama de aviário, bem curtidos, misturando-se ao solo no fundo da cova. Depois de implantar a muda, o solo deve ser levemente compactado ao redor, adicionando água até que fique saturado momentaneamente, visando eliminar as bolsas de ar e manter as raízes úmidas.
Após esse processo, absorvida a água, adicione mais uma quantidade de solo para cobrir totalmente o colo da muda, verificando se as raízes estão cobertas. Aconselha-se a utilização de sistemas de irrigação, de preferência o gotejamento, em períodos de estiagem, desde a plantação até a produção de frutos.
Por fim, deve-se considerar o tutoramento em regiões com ventos fortes para que não ocorra o tombamento da muda.
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Quando a poda deve ser realizada?
A poda da nogueira pecã é uma das práticas mais importantes de manejo da cultura, já que determinará o desenvolvimento da planta e da produção. As principais formas de poda são:
- Poda de formação da planta: deve ser realizada desde o momento do plantio até o quinto ou sexto ano, visando orientar a distribuição dos galhos da planta e a condução em forma de líder central. Deve ser realizada de julho a setembro, no inverno, e complementada com a poda verde, quando necessário, de outubro a dezembro;
- Poda de limpeza: consiste na remoção dos ramos quebrados, secos, e doentes. É realizada anualmente (sempre que necessário), durante todo o período produtivo do pomar, tanto no inverno quanto na primavera/verão;
- Poda de frutificação: é realizada para o desponte dos ramos mais vigorosos (acima de 40 cm), com o fim de reduzir a dominância apical e estimular a produção de ramilhos (mais produtivos da nogueira pecã). Esse tipo de poda ocorre com maior intensidade do quinto ano em diante, sendo realizada anualmente;
- Poda de renovação: trata-se da poda de rejuvenescimento realizada em nogueiras velhas ou sem manejo que apresentam ramos e troncos sadios, porém baixa produtividade. Nessa poda são eliminados os ramos primários e secundários, deixando apenas o esqueleto dos ramos principais. Assim, novos ramos e brotações vegetativas que formarão a nova copa serão estimulados;
- Poda de abertura: essa poda ocorre em pomares em que os espaçamentos foram mais adensados (mais de 100 plantas por hectare) ocasionando problemas com sobreposição de ramos e excesso de sombreamento. Dessa forma, a poda de abertura objetivará a entrada de luz na copa das plantas.
Doenças e pragas da nogueira pecã
Quanto aos problemas fitossanitários que atingem a nogueira pecã, há uma tendência de aumento da ocorrência de doenças e pragas devido à expansão das áreas de cultivo. Vamos abordar a seguir as principais delas, lembrando que ainda não existem inseticidas e fungicidas registrados no Mapa para o combate e controle desses problemas.
Doenças
As doenças que acometem a nogueira pecã ocorrem desde a etapa de produção de mudas até a fase de formação e enchimento de frutos, sendo as mais agravantes aquelas que ocorrem no campo, pois são mais específicas e causam danos diretos à perda de produção. As duas principais doenças dessa cultura são: a sarna e a antracnose.
Sarna
Trata-se de uma doença fúngica causada pelo agente etiológico recentemente classificado como Venturia effusa. A doença pode gerar perdas de até 100% da produção quando em condições favoráveis, atacando os tecidos jovens, folhas, pecíolo, inflorescência e fruto, causando a malformação da amêndoa e a sua queda.
Uma das principais características da doença são as lesões em formato circular, transformando-se em manchas maiores de tom escuro. A sua ocorrência se dá em locais de clima mais úmido, especialmente no início da primavera, acometendo principalmente plantas nas primeiras seis semanas após a brotação.
Apesar de ainda não existirem cultivares resistentes à doença, recomenda-se que sejam selecionadas as menos suscetíveis à sarna, adotando também práticas de limpeza do pomar, eliminação de ramos secos e partes doentes da planta, além da manutenção da copa arejada por meio da poda.
Antracnose
No Brasil, a ocorrência da doença se deu pela espécie Colletotrichum nymphaeae, e é identificada especialmente nos meses de verão e em anos chuvosos, já que os fatores que causam a predisposição à doença são temperaturas em torno de 26°C, alta umidade relativa do ar e a presença de lâmina de água livre sobre os tecidos.
Os principais sintomas observados são nas folhas, ocorrendo manchas circulares amarelo-claras bem delineadas com halo mais escuro, que rapidamente se juntam e passam a atacar os frutos, ocasionando lesões deprimidas. Essas leões evoluem rapidamente, tornando-se escuras e mumificando os frutos, que caem.
A antracnose tende a atacar a parte inferior da planta, ou seja, a porção mais produtiva da nogueira pecã, causando quedas de 30 a 50% dos frutos.
Pragas
Conforme mencionamos, devido à expansão da cultura no Brasil, novos problemas fitossanitários têm sido identificados na cultura. Com isso, estudos têm sido realizados para conhecer a principais pragas e estabelecer técnicas de manejo para o seu combate. Dentre os principais insetos-pragas que podem causar danos à nogueira pecã estão:
- Escolitídeos (Coleoptera: Curculionidae): constroem galerias que causam danos ao tronco e aos ramos, dificultando a passagem da seiva. As infestações sucessivas, ano após ano, deixam a planta debilitada, que acaba secando. O manejo da praga é feito pelo monitoramento dos insetos adultos, utilizando-se uma armadilha de interceptação de voo iscada com álcool, liberado lentamente para a atração dos escolitídios. Dessa forma, depois de atraídos, ficam armazenados em um recipiente contendo água e detergente;
- Formigas (Hymenoptera: Formicidae): as formigas fazem o desfolhamento e o corte das gemas apicais da planta, atrasando o seu desenvolvimento e, em casos mais avançados, levando à morte quando a nogueira se encontra em fase de estabelecimento. O controle deve ser realizado preferencialmente durante o inverno, visando evitar o ataque das formigas no início do período vegetativo e da floração (primavera), utilizando iscas tóxicas e promovendo a destruição dos ninhos;
- Serradores (Coleoptera: Cerambycidae): esses insetos cortam os ramos, causando danos que debilitam a planta e provocam a queda dos ramos fragilizados. A principal técnica de manejo é por meio da coleta e destruição dos ramos caídos no solo;
- Pulgão-amarelo (Hemiptera: Aphididae): atingem principalmente árvores de até 5 anos de idade, levando à queda prematura das folhas, perda de vigor e diminuição da produção. Podem também provocar danos indiretos por se alimentarem da seiva das folhas, como o desenvolvimento da fumagina, um fungo que diminui a ação fotossintética da planta, ocasionando a diminuição da produção de nozes nos anos subsequentes. Não há métodos curativos para essa praga.
Colheita da nogueira pecã
A produção dos primeiros frutos da nogueira pecã ocorre, geralmente, a partir do quinto ao sexto ano, atingindo a plenitude da produção a partir do décimo ano de sua implantação, desde que realizadas as práticas culturais de maneira correta e durante o período recomendado. Apesar de a nogueira começar a produzir no quinto ano, é necessário ao menos cinco anos suplementares para rever o capital investido na implantação e manutenção da cultura.
A colheita se inicia, normalmente, a partir de março (outono), com as cultivares mais precoces, e pode ir até o mês de junho (início do inverno) com as cultivares mais tardias, a depender da cultivar e da região. A maturação das nozes se dá quando se desprendem da planta e caem no chão.
Existe, inclusive, um equipamento acoplado no trator que é empregado na colheita, chamado “Shaker”, que é preso ao tronco da árvore, fazendo a sua trepidação e derrubando as nozes que serão colhidas manualmente, utilizando globos coletores ou por meio mecanizado.
Para obter bons rendimentos e manter a qualidade do fruto, deve-se verificar o ponto ideal de colheita, analisando-se os índices ideais de colheita. O índices mais utilizados levam em conta três fatores:
- Abertura das cápsulas: a maturidade da noz pecã ocorre quando as suas cápsulas se abrem, apresentando escurecimento e até mesmo algumas secas. Ao atingir 70 a 80% das frutas com cápsulas abertas, a colheita poderá ser iniciada. Lembrando que a colheita deve começar antes que a maioria dos frutos caiam naturalmente no solo;
- Umidade do fruto: a partir do atingimento da maturidade fisiológica do fruto, momento em que a noz apresenta cerca de 30% de umidade, o processo de maturação provoca a sua redução para em torno de 8%. Nesse momento, inicia-se o rompimento das cápsulas e a queda das nozes;
- Coloração da amêndoa: outro indicador do momento correto para a colheira é a coloração das amêndoas. A classificação das tonalidades vão de “dourado-claro” para “âmbar-claro”, “ambar” até chegar ao “ambar-escurto”. A primeira coloração indica maior valor no mercado, já a última pode ser indicativo de atraso na colheita.
Dessa forma, após a colheita, as nozes devem ser armazenadas em locais que permitam a circulação de ar, visando prolongar a vida útil do fruto.
E então, gostou de conhecer mais detalhes sobre o plantio, cultivo e colheita da nogueira pecã? Aproveite e acesse também o nosso post sobre como plantar e cultivar oliveiras. Boa leitura!