A bovinocultura de corte é uma das atividades mais importantes dentro do agronegócio, estando presente em todos os estados brasileiros.
Com diferentes sistemas de produção e uma alta densidade de bovinos por todo o território, o setor ganha a atenção de quem pretende desenvolver esse tipo de atividade.
Nesse material, preparamos uma série de informações sobre a bovinocultura de corte, o cenário dessa atividade no Brasil e dicas úteis para você atingir o melhor desempenho na sua produção.
Quer saber mais? Então, continue conosco e leia até o final!
1. O que é a bovinocultura de corte?
Uma produção feita especificamente para corte se refere à criação de animais destinados ao consumo da carne, o que inclui ovinos, caprinos e bovinos. No entanto, a bovinocultura de corte tem sido a atividade mais difundida entre as demais.
Além de ser muito forte no Brasil, ela também é uma das atividades mais intensas no mundo, movimentando consideravelmente a economia global.
Tanto a carne quanto os seus derivados são produzidos a partir da criação de bovinos, fundamentais para o fornecimento de proteína animal aos seres humanos.
Para isso, os pecuaristas se beneficiam de diversas técnicas e estratégias de manejo e nutrição de rebanhos, por exemplo, com a finalidade de otimizar sua produção.
A bovinocultura de corte se desenvolve a partir de três fases da vida dos bovinos: cria, recria e engorda. Quando uma propriedade comporta todas essas etapas, ela é denominada de uma fazenda de ciclo completo.
Esse processo é fundamental para determinar um melhor rendimento do rebanho e garantir um bom produto final (bezerro, boi magro e boi gordo).
Na primeira fase, as fêmeas adultas são utilizadas para produzir novos bezerros, que entrarão no sistema de cria. Para isso, se faz necessário o emprego de mão de obra qualificada em inseminação, diagnóstico de gestação e afins.
O resultado dessa etapa são os bezerros que são comercializados no mercado, bezerras que serão utilizadas para novos plantéis de cria e vacas de descarte encaminhadas para o abate.
Durante a recria, que acontece depois da desmama dos bezerros e antes da fase de engorda, os animais, denominados “magros”, já têm tamanho e estrutura, mas ainda não estão prontos para o abate.
Nessa altura, as fêmeas podem ser encaminhadas para a reprodução e os machos para a engorda. Manejar corretamente essa etapa permite o abate de animais precoces, garantindo mais qualidade para o mercado de consumo.
Já na última fase, depois de o boi atingir um determinado peso, ele sai da recria e entra em um processo de engorda ainda mais intensivo. Isso pode ser feito em um sistema de confinamento ou a pasto.
Para isso, o animal recebe pastagens mais nobres, além da suplementação de grãos. Apesar do custo nutricional ser maior nesse período, é isso o que garante um animal robusto e com bastante carne.
Portanto, quem pretende adotar um sistema de ciclo completo na bovinocultura de corte deve estar atento a fatores como a alta complexidade do manejo dos animais, dispor de uma estrutura de maior porte, além de organizar a setorização da propriedade para comportar os animais nas suas diferentes fases.
2. Como é a bovinocultura de corte no Brasil?
No Brasil, o agronegócio é um dos principais responsáveis por movimentar a economia nacional.
Entre as atividades mais relevantes, além da produção de grãos, da hortifrutigranjeira e de outras culturas, a pecuária também desponta como decisiva para o setor, tanto na produção leiteira quanto de corte.
A bovinocultura está presente nos mais diversos países. No entanto, o Brasil, a Índia, a China, os Estados Unidos e a União Europeia são os detentores dos maiores rebanhos existentes hoje. O Brasil é o maior produtor de rebanhos bovinos do mundo.
No entanto, o tamanho dos rebanhos nem sempre significa produtividade. Nesse quesito, a disponibilidade de pasto no território brasileiro é vasta e as tecnologias de manejo e criação bovina são bastante avançadas. Isso contribui para um bom desempenho das propriedades, no geral.
Em termos de raça, os zebuínos são os bovinos mais preferidos entre os pecuaristas. Esses animais se adaptam muito bem ao clima tropical, favorecendo o crescimento da participação brasileira no mercado de produção de carne.
3. O que é necessário para a bovinocultura de corte?
Muitos fatores podem influenciar a bovinocultura de corte. Além das necessidades básicas dos animais, é preciso ficar atento para a atividade como um todo.
O sucesso nesse setor vai depender do quanto você estará preparado para lidar com as mais diferentes situações. Para iniciar a sua criação, é preciso seguir alguns passos importantes.
O primeiro deles é entender qual é a melhor raça para atender às suas expectativas, se adequar à sua propriedade e à região onde você está localizado. Isso será decisivo para a adaptação do animal e para os resultados produzidos por ele.
Além disso, considere procurar parceiros na sua região que possam contribuir para o melhoramento genético do seu rebanho.
Esse é um recurso importante para aprimorar a sua produção e alcançar resultados cada vez mais satisfatórios ao longo do tempo.
Estudar de forma aprofundada todas as fases de criação dos bovinos também será de grande valia. Cada uma delas influencia as demandas do animal de maneira diferente.
Portanto, a melhor forma de atender às necessidades do seu rebanho é entendendo do que ele precisa em cada etapa. Isso tornará a sua gestão na bovinocultura de corte mais eficiente.
O próximo passo é compreender melhor o manejo nutricional. Para isso, procure diferentes sistemas de cultura, como eles influenciam na nutrição do bovino de corte, quais são as melhores fontes de nutrientes para o rebanho e qual é o custo-benefício que elas proporcionam.
Garanta que as suas instalações sejam adequadas e proporcionem o bem-estar animal. Isso será uma grande contribuição para a qualidade da carne do seu rebanho. Faça os ajustes necessários e tenha por hábito fazer a manutenção de todas as áreas.
Uma gestão eficiente do rebanho é a maneira de tornar a propriedade mais estratégica, ou seja, otimizar o seu desempenho. Isso é uma forma de tirar o melhor proveito dos seus esforços.
Sendo assim, não tenha medo de investir em melhoramentos que possam tornar a sua propriedade mais lucrativa. Lembre-se, ainda, que uma carne de qualidade é resultado de uma ótima criação do rebanho.
Sendo assim, a tecnologia pode se tornar uma ótima aliada, não só para o dia a dia no tratamento animal, como para ajudar na administração da propriedade, melhorar o bem-estar animal e se diferenciar dos concorrentes no mercado.
4. Como melhorar os seus espaços na bovinocultura de corte?
A bovinocultura de corte exige, indispensavelmente, uma boa produtividade. No entanto, esse fator não pode ser pensado apenas a partir da quantidade de carne que o seu rebanho rende, por exemplo.
Para que um animal tenha um bom desempenho ao longo da sua vida, garanta um bom ganho de peso, seja saudável e forneça uma carne de qualidade, ele precisa ter algumas condições respeitadas.
Assim, é preciso que você melhore os seus espaços para garantir o bem-estar animal.
Acesso à água
Além da alimentação, tanto bezerros quanto vacas e bois adultos devem ter um espaço com acesso à água limpa e fresca.
Cada animal consome, em média, quatro litros de água para cada quilo de peso, o que significa que ela deve estar disponível o tempo todo. Por isso, é importante manter as fontes sempre limpas.
Quando criados a pasto, a água não deve ficar muito distante dos animais. A distância indicada é de cerca de 800 metros em áreas inclinadas e, no máximo, 3.200 metros em áreas planas.
Condições das instalações
É altamente recomendado na bovinocultura de corte que os animais tenham acesso às áreas externas, como campo ou pasto. Além disso, suas instalações devem ser limpas regularmente e revisadas para que não haja nenhum material capaz de causar ferimentos no rebanho.
Os currais devem ter piso antiderrapante, portões e corredores largos e uma temperatura amena. Para isso, opte por instalações ventiladas, que também ajudarão a reduzir a umidade no local.
Além disso, garanta que haja áreas de sombra, sejam naturais ou artificiais, para os animais se protejam do calor.
Áreas de descanso
As áreas de descanso também são essenciais para a bovinocultura de corte. Esses são os espaços onde os animais poderão expressar seus comportamentos naturais, como deitar.
Procure áreas de descanso secas e levemente inclinadas, pois, isso facilita a drenagem do solo em dias de chuva.
Manejo
Ruídos excessivos podem deixar o gado estressado, o que vai afetar o seu bem-estar e a qualidade do rebanho.
Por isso, evite instalações barulhentas, mantenha a manutenção do local, evitando portões, ferrolhos e equipamentos que rangem, batem e assim por diante.
Certifique-se de que as áreas para embarque e transporte também sejam adequadas, evitando a queda ou ferimentos aos animais. Sendo assim, revise regularmente a carroceria onde os bovinos são transportados.
5. Afinal, quais os tipos de pastos mais indicados na bovinocultura de corte?
Pensar na qualidade do pasto também é algo muito importante para alcançar o desempenho desejado na bovinocultura de corte.
Essa é uma melhoria essencial para aperfeiçoar a qualidade da carne, especialmente para os animais que se alimentam em campo solto.
Na pecuária, a demanda por forrageira pode variar de acordo com a fase de vida dos animais, o tipo do solo no qual eles estão e até mesmo as condições climáticas. Tudo isso, é claro, considerando os atributos individuais de cada espécie de planta.
O primeiro passo importante na escolha é definir qual será a utilização do pasto: será para a cria, para a recria, para a engorda?
Depois disso, entenda como funciona o clima na sua região, considerando fatores como a temperatura, a quantidade de luz solar e a incidência de chuvas em cada época do ano.
Isso vai ajudar a escolher a melhor variedade que será utilizada na alimentação dos animais, de modo que você tenha o melhor aproveitamento, sem ter quaisquer prejuízos financeiros com a sua escolha.
Conheça algumas das espécies mais utilizadas na bovinocultura de corte:
Marandu ou brachiarão
É uma das plantas mais flexíveis para uso e se adapta a maior parte dos climas, o que a torna propícia para basicamente qualquer tipo de solo.
Como suas raízes são profundas, ela é bastante resistente tanto à seca quanto ao frio. Em função disso, é o tipo de pasto mais comum utilizado no Brasil.
Além disso, a planta tem um valor nutricional atrativo, o que aumenta a produtividade do rebanho. Ela é facilmente digerida pelos bovinos e tem uma palatabilidade atrativa.
Brachiaria decumbens
Essa é uma espécie bastante indicada para solos pouco férteis e bastante ácidos. Muito utilizada no Cerrado, ela responde muito bem ao uso de fertilizante e é resistente até aos pastejos mais intensos.
No entanto, é uma espécie agressiva, que acaba atrapalhando o cultivo de outras espécies, como leguminosas. A parte boa é que ela ajuda a controlar ervas-daninhas.
Além de ter uma boa palatabilidade, essa planta também resiste bem aos solos encharcados e até mesmo a geadas.
Brachiaria humidicola
Como o próprio nome já sugere, essa espécie é muito propícia para solos excessivamente úmidos, com pouca drenagem e propensos a alagamentos.
Por isso, ela é amplamente utilizada no Pantanal e na região Norte. Também é uma planta que sobrevive à baixa fertilidade. Ela também é bem digerida pelos bovinos.
Brachiaria ruziziensis
O plantio demanda um solo com fertilidade que varia entre média e alta, além de uma drenagem eficiente e um clima tropical. Muito nutritiva, ela é recomendado para animais em fase de recria e engorda.
Como não resiste muito ao frio e à seca, seu uso é mais indicado para sistemas de integração lavoura-pecuária.
Na bovinocultura de corte, o pecuarista também conta com um importante aliado: a pesquisa. No vídeo abaixo, veja como funciona o aplicativo Pasto Certo que ajuda na escolha de cultivares de forrageiras.
Capim Mombaça
Conhecida pela sua alta adaptabilidade, produtividade excelente e qualidade, essa planta é ideal para solos férteis, incluindo o uso de fertilizantes.
Isso faz com que seja mais custosa do que as demais, sendo utilizada em áreas menores, o que facilita seu manejo.
O indicado é que a área seja limitada com arame e que o gado seja colocado para pastar de maneira mais uniforme, diminuindo o desperdício de forragem rejeitada.
6. Troca de pasto: como funciona e de que forma é feita?
O manejo do pasto na bovinocultura de corte é feito, basicamente, para produzir a maior quantidade de plantas em uma certa área.
Isso significa aproveitar melhor as épocas do ano e a demanda do rebanho para garantir um sistema de alimentação harmonioso e sustentável.
Por isso, é considerado não só a importância da pastagem de qualidade, mas também a condição da planta em si.
Para isso, o manejo pode ser feito de acordo com o objetivo da produção animal, assim como os recursos disponíveis para fazer a manutenção do pasto. Em geral, o pastejo usado pode variar entre contínuo, alternado e rotacionado.
Pastejo contínuo
Nesse método, os animais são colocados todos em uma área para pastar livremente, com uma alta disponibilidade de pasto, sem necessidade de competição.
Isso exige menos mão de obra e dispensa a alternação da área. No entanto, o rebanho exerce pressão contínua sobre a forrageira, o que dificulta a revitalização da planta.
Em geral, esse sistema é feito no modelo de superpastejo no inverno e subpastejo no verão. O resultado é uma produtividade mais baixa, exigindo um número menor de animais por área de pastejo.
Pastejo alternado
Nesse formato de pastejo na bovinocultura de corte, se dispõe de áreas desocupadas, para as quais o gado é alocado quando aquela área onde ele está fica muito degradada.
Assim, é possível ajustar a produtividade, alternando o rebanho sempre que ele tiver consumido a maior parte do pasto.
No pastejo alternado é possível aumentar o volume da forragem, fornecer uma melhor carga nutricional para os animais, reduzir o desperdício de pasto e melhorar a produtividade com a alternância das áreas.
Além disso, essa prática reduz a compactação do solo, beneficiando a infiltração de água.
Pastejo rotacionado
Esse modelo de pastejo sugere dividir a área de pasto em piquetes. Assim, os animais pastam por um período fixo de ocupação e descanso em cada área.
Muito indicado para sistemas de produção intensivos, esse modelo exige mais mão de obra e mais conhecimento técnico sobre o pasto.
Usando os recursos de irrigação e adubação, é possível aumentar a produtividade dos pastos e alimentar os animais com uma forragem de alta qualidade.
Como as áreas são menores, a competição pelo alimento é mais acirrada, reduzindo o desperdício de forrageira.
No vídeo abaixo, veja como tornar o manejo da pastagem mais eficiente e garantir maior produtividade dos capins com uso da régua de manejo mais um importante ferramenta em prol da bovinocultura, principalmente de corte:
7. Como atingir o melhor potencial de seus animais?
O melhor desempenho dos animais vai depender de diversos fatores. Muitos deles você já conferiu até aqui neste artigo sobre bovinocultura de corte, como conhecer escolher a raça mais adequada para os seus objetivos e região, por exemplo.
Além disso, investir no melhoramento genético dos seus animais pode fazer toda diferença nos resultados alcançados.
Dominar as fases de criação também é imprescindível para investir na alimentação de gado de corte. Falando nisso, a nutrição animal é um dos fatores mais importantes quando o assunto é produtividade.
Você precisará fornecer, basicamente, uma quantidade suficiente de volumosos e concentrados. Alguns exemplos disso são:
- forragens (feno, silagem na forma de pastagem, capineira);
- palhadas (restos da colheita de grãos);
- cana-de-açúcar;
- farelo de trigo;
- grão de milho;
- farelo de arroz;
- raiz de mandioca;
- farelo de algodão;
- farelo de amendoim;
- farelo de soja.
Além disso, você pode suplementar misturas que vão atender às exigências nutricionais do seu rebanho.
Para isso, é preciso contar com a ajuda de um profissional que determinará as necessidades dos animais de acordo com o sistema adotado por você, se é confinamento de gado de corte ou se é a pasto.
O manejo das pastagens e instalações adequadas também farão muita diferença, portanto, não esqueça de investir neles.
Além disso, uma boa gestão e administração financeira da propriedade também podem ser de grande contribuição para que você tenha recursos para realizar investimentos na melhoria do rebanho, das estruturas, do pasto e assim por diante.
8. Qual é a melhor nutrição na bovinocultura de corte?
Na bovinocultura de corte, os animais que são criados em pastagem demandam mais energia, uma vez que precisam buscar o seu alimento no campo. Em geral, as forragens têm um baixo valor nutritivo em relação às proteínas e também à energia.
Por isso, se o manejo das pastagens não for conduzido de maneira eficiente, esse rebanho tende a não ganhar peso suficiente e levar mais tempo para isso.
No entanto, esse é um problema que pode ser facilmente resolvido por meio da administração de suplementos alimentares ricos em energia, como é o caso do milho moído e do farelo de soja, por exemplo.
No confinamento, a realidade é um pouco diferente. Por não estarem soltos, os animais estão mais propensos a adquirir as chamadas doenças metabólicas. Dessa forma, essa deve ser uma questão considerada no momento de elaborar a melhor dieta nutricional.
Quanto ao ganho de peso, não há muito com o que se preocupar, já que suas carcaças se desenvolvem facilmente com mais peso e melhor acabadas.
Tendo os zebuínos como base, é preciso estar atento a alguns aspectos para garantir a eficiência produtiva dos rebanhos.
Entre as preocupações estão o atendimento às exigências nutricionais no que diz respeito a quantidade de energia, proteína, macrominerais e aminoácidos inclusos na alimentação dos animais.
Além disso, é preciso considerar a condição do animal, se ele é castrado ou não, por exemplo, ou ainda como ele usa a energia para mantença e ganho de peso.
9. Quais são as melhores raças para a bovinocultura de corte?
Em geral, são utilizadas muitas raças diferentes para a produção de carne bovina em território nacional.
Apesar de haver uma grande quantidade de gado Charolês, Angus, Braford e seus cruzamentos, os zebuínos ainda são amplamente disseminados, sendo predominante entre as propriedades de pecuária.
Em geral, o Zebu é mais rústico e se adapta melhor às diferentes circunstâncias. Quando comparados às raças europeias, são animais mais resistentes a doenças e significativamente menos exigentes quanto à nutrição, com um desempenho bastante satisfatório.
Conheça as principais raças de gado de corte no Brasil a seguir.
Nelore
É a raça mais difundida e lucrativa no Brasil, graças a sua rusticidade e adaptabilidade na maioria das regiões brasileiras.
Além disso, muito dinheiro foi aplicado na pesquisa e no melhoramento genético desses animais, assim como no aperfeiçoamento da sua nutrição.
Se você é criador de nelore ou pretende iniciar sua atividade na pecuária de corte, indicamos este site para comprar gado.
Tabapuã
Uma das raças mais férteis e próprias para a maternidade, o tabapuã é altamente utilizado na produção pecuária.
É a única raça que foi desenvolvida em território nacional, o que fez ela receber bastante atenção ao longo dos últimos anos, tanto por pecuaristas quanto por pesquisadores.
Brahman
Conhecidos pelo seu excelente desempenho nutricional, o brahman tem uma capacidade notável de transformar seu alimento em quilos de carne produzida, processo conhecido como boa conversão nutricional.
Além disso, suas fêmeas são boas produtoras leiteiras e têm um intervalo de parto relativamente menor que outras raças. O resultado são bezerros desmamados que ganha muito peso.
Guzerá
Com um ótimo desempenho na produção de carne quanto de leite, o guzerá também está entre os favoritos dos pecuaristas brasileiros.
As fêmeas parem com facilidade, afinal, os bezerros nascem com pouco peso. Além disso, o guzerá é a base da maior parte dos cruzamentos industriais feitos no Brasil.
A bovinocultura de corte é bastante rentável, especialmente se você conseguir estabelecer uma boa infraestrutura e reduzir os custos com uma gestão estratégica.
No entanto, é preciso buscar atender todos os fatores mencionados ao longo deste post.
Se este conteúdo foi útil para você e ajudou a esclarecer aspectos sobre a bovinocultura de corte? Que tal saber um pouco mais sobre os melhores alimentos para bovinos de corte.